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Nascido no Estado do Acre, na cidade de Xapuri em 1944, Chico Mendes pertencia a uma família de seringueiros que sobreviviam da extração de látex (matéria prima usada na fabricação de pneu de carros).
Conhecido pelas denúncias feitas sobre a devastação da floresta amazônica lutou intensamente pela conservação da floresta e criação de reservas extrativistas (ou seja, áreas nas quais os seres humanos poderiam usufruir da floresta sem derrubá-la, retirando dela frutos, sementes, essências de perfumes de flores, remédios, etc).
Lutou pela preservação das áreas indígenas, pois acreditava que os índios por conhecerem muito bem seu habitat poderiam ensinar muitas coisas ao “homem branco”, por exemplo, o respeito aos rios não desmatando suas margens, não caçar e pescar indiscriminadamente até a extinção das espécies e o uso medicinal das plantas, etc.
Sua atuação em defesa da floresta rendeu-lhe em julho de 1987 o prêmio “Global 500”, concedido pela ONU às personalidades que mais se destacaram na defesa do meio ambiente. Chico Mendes foi o único brasileiro, até hoje, a conquistar este título.
Além da luta pela preservação da floresta amazônica, Chico Mendes lutou contra os fazendeiros que desejavam se instalar na floresta com único objetivo de ganhar dinheiro. Sua morte ocorreu em dezembro de 1988, encomendada por um fazendeiro que discordava de suas ações, infelizmente os mandantes do crime já estão soltos.
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